22 de junho de 2008

Lavre, a minha terra
















Antiga cidade de Lavar.
Quase totalmente destruída Lavre é hoje apenas Vila, coisa que não deve ao seu número de habitantes, que são cada vez menos, mas ao seu passado.
Tem como filho mais notável o Cavaleiro Tauromático Simão da Veiga, latifundiário mas também benemérito, que impulsionou e sustentou inicialmente a Banda Filarmónica hoje com o seu nome.
Notabilizada ainda por José Saramago que com base na sua história e das suas gentes escreveu o Levantado do Chão.
É a minha terra, nasci num monte na sua freguesia.





4 comentários:

Bichodeconta disse...

Conheço cada pedra destas ruas.. Esta também é a minha terra, a que me viu nascer e crescer.. Nasci no monte do Carvalho na casa da avó Joaquina.. Conhece o monte do Carvalho? É um convite a que conheça o que resta dele, descendo a azinhaga ao lado do cemitério, caminho pedregoso, talvez invadido pelos silvados, encontra ao fundo um amontoado de escombros, é da casa onde nasci.. Na rua dois tanques grandes de pedra, onde se recolhia a água para a rega e onde a roupa era lavada, ao lado a fonte do Carvalho de que já aqui falei algumas vezes.. É UMA FONTE GRANITICA, DA ÉPOCA ROMANA, E QUE FECHA SOBRE DUAS ABÓBADAS QUE SE ASSEMELHAM A SEIOS DE MULHER..A ULTIMA VEZ QUE LÁ ESTIVE FOI EXACTAMENTE COM O ZÉ SARAMAGO.. UNS PASSOS MAIS Á FRENTE A FONTE SA SENHORA DO CARMO, E UM POUCO MAIS AFASTADA E SISTERNA QUE ERA NA ALTURA PROPRIEDADE DO SENHOR TOMÉ..BEIJINHO, ELL..AMO AQUELES LUGARES.

marialascas disse...

Não conheço o Monte do Carvalho mas irei conhecer muito brevemente, fiquei com imensa curiosidade na fonte que refere.

Rosa disse...

Minha amiga, os montes da planície são os mirantes do Alentejo.
Têm alma.
Alma que grita e reluz na brancura da cal das suas paredes toscas, tendo por companhia, o homem e a nobre natureza.
Debaixo dum bálsamo de paz e harmonia nasce a criança, trazendo a benção ao lugar.
Assim nasceste tu minha amiga e poetisa tu que trazes em ti essa alma que grita e reluz como a branca cal dos montes, e nos embebedas em tua doçura, beleza e poesia.
Bem-Hajas
Aquele abraço da amiga certa R.D.

Anónimo disse...

É sempre um prazer deparar com imagens da terra que nos viu nascer, da terra que nos marcou para toda a vida.
É caso para dizer que Lavre não deixa indiferente o coração de quem lhe pertence...
O meu modesto contributo para a enaltecer, é uma página que me ocupa parte do tempo, não livre mas menos ocupado com outras coisas.
Aqui fica o link http://viladelavre.no.sapo.pt

Agostinho Arranca