Rosa bravia
de madrepérola esculpida tão delicada
quem me dera ter mão para colhê-la
( impossível tê-la!)
para proteger suas pétalas das noites negras
do inverno frio
que só seu perfume guarda Marraquech
( maria lascas )
Escravos infâncias violentadas mendigos de trabalho que se prostituem por ele armas suicidas Hiroxima Torres-gémeas Tibete Darfur Bagdad Israel Palestina Cabul Londres Caxemira. Tanta Atlântida perdida flores florestas rios peixes ursos pinguins baleias. Sacrifícios a novos deuses!Recuso-me: a ignorar genocídios rostos do desemprego e fome, não dar a outra face, deixar de acreditar.Sou frágil como a papoila,renascerei como ela em cada Primavera, aperfeiçoando-me, dessa crença me alimento
3 comentários:
Maria
"...esculpida delicadamente" , maravilhosa flor e seus versos encaixam na sua bracura e beleza.
parabéns
boa semana com meus abraços
- vou visitar devagarinho os outros blogs.
Olá Maria!
Que lindo poema esculpido nessa flor.Poema branco, claro e singelo.
Até a abelinha posou para ouvir um segundo e "roubar" um pouco de mel :)
Aproveito e deixo um convite: participe na Blogagem de Abril do blogue www.aldeiadaminhavida.blogspot.com. O tema é: “Páscoa na minha Aldeia”. Basta enviar um texto máximo 25 linhas e 1 foto para aminhaldeia@sapo.pt (+ título e link do respectivo blog) até dia 8 de Abril. Participe. Haverá boa convivência e possíveis prémios (veja mais dia 29/03 no blog da Aldeia)!
Abraço
Lena
Lindíssima rosa!E,como vês, não há borboletas...
Obrigada pelo mar que me enviaste. Fazia-me falta, juntei-o às flores. Só vocês ainda me ensinam os sorrisos!
:)
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