1 de maio de 2011

Dia do Trabalhador da Mãe e a beatificação de João Paulo II

Não existem coincidências. A comemoração neste dia destes acontecimentos, aparentemente diferentes, fazem parte da harmonia que dita as leis do Universo.
Nada se faz sem trabalho, nem o pão nem o vinho, a casa ou a estrada, o computador ou o arco, a cirurgia ou a magia... Assim é o criar da vida, mesmo da humana, a mãe carrega, alimenta, incentiva o andar e o falar, educa para a automiana do ser e o seu aperfeiçoamento, quantas vezes um trabalho de muita repetição e doloroso. A Grande-Mãe virá a ser representada pela Virgem Maria, culto mariano tão propagado por João Paulo II. Este não sei se fez milagres ou se os fará, mas era ele próprio um milagre, pela serenidade que transmitia, pela bondade, pelo amor alegria e sacrifício que mostrou ao Mundo. Não foi em vão que tocou os jovens e outros afastados da prática da fraternidade.. Que filho demonstrou tanto amor e respeito pela mãe, pediu a sua protecção e lha agradeceu?! Quem da Igreja afirmou antes dele que o trabalho devia ser também um modo de realização pessoal, se dirigiu tanto aos humildes, condenou a guerra e os poderosos sem deixar de os acolher, porque também eles são filhos de Deus, quem procurou a reaproximação das Igrejas e das diversas religiões, tal como a Mãe que procura trazer os filhos desavindos a seu regaço e continua a acolher os malfeitores?!...
O seu trabalho, com a amor à Mãe e ao próximo foi incessante, mesmo consumido pela debilidade física.... 

2 comentários:

Anónimo disse...

Amor ao proximo??? O Joao Paulo??? Na decada de 80 e 90 havia milhares de pessoas a morrer de SIDA em Africa e ele continuava a dizer que nao se deve usar preservativo.. Esse senhor e' um criminoso, um fanatico, terrorista e deve ser recordado como tal.

marialascas disse...

Este blog defende a liberdade de expressão por isso aceita comentários anónimos, críticas e opiniões contrárias.
Mas é claro que quem assim comenta considerando João Paulo II criminoso e terrorista deveria assumir-se, não se escondendo por detrás da cortina do anonimato.
Mas ainda assim lhe respondo. O PaPa rege-se pelas Leis da Igreja desfavoráveis às relações extra-conjugais, pré-nupcias etc. Logo parte do princípio que os relacionamentos sexuais se devem fundar em princípios como os da confiança mútua. Defender a divulgação do uso do preservativo fora desses relacionamentos ou pelas pessoas que não confessam tais premissas religiosas é uma medida de saúde pública, a cargo de médicos e políticos. Não se confunda mais Estado e Religião como antigamente ou como acontece ainda em países absolutistas, nomeadamente islãmicos que depois condenamos...