13 de junho de 2011

Na Noite

Na Noite


A cada respirar o azul da noite clareia
pássaros acordados anunciam o dia novo
apetece-me parar tão súbito renascer
mas morre na noite a ilusão de a fazer

partes como parti
o que desejámos deixámos feito
meu corpo saciado nada reclama
meu cérebro não conjectura

só tuas mãos quentes nas minhas
demoro a largá-las para que as levesem troca de nome ou endereço
meu corpo saciado não reclama
meu cérebro nada conjectura
mas as tuas mãos quentes nas minhas
demoro-me a largá-las para que as 

1 comentário:

João LN disse...

Engraçado este poema que nos transmite uma ambivalência de sentidos e sentimentos. Um acomodar incómodo...