Não temas, não irei esconjurar o teu silêncio
sou apenas a silhueta da noite
se desço sobre a terra quando adormeces
seguro em minhas mãos o peso que carregas
são assim as mães - velando o sono leve
ao acordares dar-te-ia o Sol!
mas tu não acreditas nas minhas palavras
e fechas todas as janelas…
fico a rodar a Lua Cheia
na simetria das horas dos anos que passam
já não tenho a ousadia nem o deslumbre
entrego-me aos pastores e a quem passa
tuas serão as mulheres que queres em tua vida…
e se descer na música das ondas deste meu mar
ao cântico da deusa sucumbirá o teu silêncio…
Novembro, 2011 (rascunho, inédito)
sou apenas a silhueta da noite
se desço sobre a terra quando adormeces
seguro em minhas mãos o peso que carregas
são assim as mães - velando o sono leve
ao acordares dar-te-ia o Sol!
mas tu não acreditas nas minhas palavras
e fechas todas as janelas…
fico a rodar a Lua Cheia
na simetria das horas dos anos que passam
já não tenho a ousadia nem o deslumbre
entrego-me aos pastores e a quem passa
tuas serão as mulheres que queres em tua vida…
e se descer na música das ondas deste meu mar
ao cântico da deusa sucumbirá o teu silêncio…
Novembro, 2011 (rascunho, inédito)
1 comentário:
A vida não são aquelas linhas rectas que formam a pauta da música. É a nota, a outra nota e todas as notas que compõem a sinfonia com que vivemos o nosso dia-a-dia.
Um beijo.
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