O poema é triste, dizem
como se fosse obrigação minha
alegrar almas lamber feridas estancar mágoas
fazer piruetas e palhaçadas
inverter a vida a crise o vácuo
falar só de sexo vinho flores aromas
mil vezes não!
ninguém me tira a liberdade das palavras
são como eu, doces frágeis impetuosas
extravagantes selvagens carinhosas
sentidas e verdadeiras
daçam comigo comigo choram
nascidas de mim em mim morrem
nada devo a quem me lê, nem o silêncio!
do meu amor soltam-se lágrimas
há em mim o rio dum barco inacabado
como se fosse obrigação minha
alegrar almas lamber feridas estancar mágoas
fazer piruetas e palhaçadas
inverter a vida a crise o vácuo
falar só de sexo vinho flores aromas
mil vezes não!
ninguém me tira a liberdade das palavras
são como eu, doces frágeis impetuosas
extravagantes selvagens carinhosas
sentidas e verdadeiras
daçam comigo comigo choram
nascidas de mim em mim morrem
nada devo a quem me lê, nem o silêncio!
do meu amor soltam-se lágrimas
há em mim o rio dum barco inacabado
1 comentário:
Poeta castrada, Não!
E na linha do grande Ary... só te posso dar os parabéns.
Com um ramo de :-)
Enviar um comentário