ALENTEJANOS
Os alentejanos caiam a terra da casa de branco
imaculada como a mãe
farejam-na como cães
... orégão poejo cardo para conduto do pão
no touro no Sol e papoilas derramam sangue vermelho
calam palavras e sonhos... lágrimas seca-as o vento
só grilos cigarras e corvos quebram tanto silêncio!
a esperança é ao nascer que o seu destino é partir
tão antigo esse anseio como a amargura de o fazer
solidão de vagabundo de que meu corpo é possuído!
( de Maria José Lascas in "Morada da Poesia, poetas celebram Manuel da Fonseca", desenhos de Manuel Passinhas e edição da C.M. de Castro Verde)
Os alentejanos caiam a terra da casa de branco
imaculada como a mãe
farejam-na como cães
... orégão poejo cardo para conduto do pão
no touro no Sol e papoilas derramam sangue vermelho
calam palavras e sonhos... lágrimas seca-as o vento
só grilos cigarras e corvos quebram tanto silêncio!
a esperança é ao nascer que o seu destino é partir
tão antigo esse anseio como a amargura de o fazer
solidão de vagabundo de que meu corpo é possuído!
( de Maria José Lascas in "Morada da Poesia, poetas celebram Manuel da Fonseca", desenhos de Manuel Passinhas e edição da C.M. de Castro Verde)
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