4 de outubro de 2012

O meu desejo da palavra, sublimada

o desejo da boca sedenta
a tua ausência sempre...

não quero apenas flores pásssaros
o azul céu infinito
agora meu mar também

ando descalça pelo monte
rasga-me esta dor solitária
só o vento toma posse de mim...

1 comentário:

YellowMcGregor disse...

O Zéfiro veio e tomou em seus braços a amante das palavras e preencheu-lhe a boca sedenta com arrebatados beijos silênciosos.

Por fim, desnudos e descalços, fizeram do monte, berço, embalados numa ardente parada nupcial.