7 de novembro de 2012

Esta noite

Na noite bordarias a cama de flores
ao amares-me continuarias a amar-me
e não sentiria este imensurável silêncio
onde todas as palavras me adormecem

jorraria a luz sábia de todas as coisas
alimentada pela certeza do amor
... mas deixei que o tempo te levasse

A dor entregar-me-ia plena à Poesia
nada em mim é pequeno!... tu sabes
a concreta existência não me prende
o impossível levanta meu eterno voo
e impossivel agora apenas o teu amor

3 comentários:

Anónimo disse...

muito bonito.

Anónimo disse...

muito bonito.

YellowMcGregor disse...

A dor entrega a poeta à poesia.
A poeta entrega o amor à poesia.
... e a poesia? É a dor e o amor da poeta e, por isso mesmo, é que é, por si mesma, poesia, na grandeza e plenitude dos sentimentos de quem a deu à luz.

Com um ramo de :-)