Apenas quero desenrolar-te o lenço, devagar
alisando na testa as rugas cavadas pela descrença
afastando os olhos comprimidos para o centro
escalar o nariz e nos lábios oprimidos descansar
detendo-me demoradamente
desarmando o exército invisível que comandas
entrando em teu ser libertando-te/libertando-me
e nem chegarei ao queixo
à covinha que como cisterna fresca me seduz...
alisando na testa as rugas cavadas pela descrença
afastando os olhos comprimidos para o centro
escalar o nariz e nos lábios oprimidos descansar
detendo-me demoradamente
desarmando o exército invisível que comandas
entrando em teu ser libertando-te/libertando-me
e nem chegarei ao queixo
à covinha que como cisterna fresca me seduz...
1 comentário:
E com o lenço te enrolo,
Me enrolo,
Nos enrolamos os dois.
Os lábios, a língua, o queixo,
A covinha mais o nariz,
Num frenesim agora sem depois.
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