8 de setembro de 2014
Sem Título
Não desejas mais que ter
ter-me presa na djellaba que te cobre
sou a areia dos caminhos do tempo
miragem da mais fresca nascente
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Escravos infâncias violentadas mendigos de trabalho que se prostituem por ele armas suicidas Hiroxima Torres-gémeas Tibete Darfur Bagdad Israel Palestina Cabul Londres Caxemira. Tanta Atlântida perdida flores florestas rios peixes ursos pinguins baleias. Sacrifícios a novos deuses!Recuso-me: a ignorar genocídios rostos do desemprego e fome, não dar a outra face, deixar de acreditar.Sou frágil como a papoila,renascerei como ela em cada Primavera, aperfeiçoando-me, dessa crença me alimento
1 comentário:
Solta, solta como areia quente que se envolve e se molda num corpo coberto pela djellaba, para que olhares indiscretos não possam apreciar o deleite da fresca nascente: para esses, apenas miragem; para os enamorados, o real prazer dum oásis feito jardim suspenso.
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