2 de abril de 2008

Saudades do Tarik


Tarik


Morreste-me! como disse o Poeta
sou dona da tua morte, só minha

Esperavas-me ao entardecer…
eu surgia iluminando a noite
o teu sorriso beijava o meu

Adormece Amigo, no meu regaço
Hei-de enganar o universo
decidir a tua morte antes da dor

Leva-me em sonho
depois não há coisa nenhuma
A alma, se tivesses, seria Minha

4 comentários:

Anónimo disse...

Bonito poema!Tem ritmo, tem musicalidade, tem harmonia. E imagens fortes!... parabéns. O Tarik, onde estiver, será feliz por se saber assim amado.

Alexandre Júlio disse...

Óii menina do Portaleiro!

Passei para te dar um beijinho, e agradecer em meu nome e da Nina todo o apoio, simpatia e amizade que connosco partilhastes, no momento difícil que atravessámos.
Mas que felizmente tudo isso já pertence ao passado.

Beijinhos e felicidades para a tua família,
Alexandre + Nina

marialascas disse...

Fiquei tão feliz pela Nina!
Senti-me a comungar da sua vitória.

Ezul disse...

Eu sei, senti-o, a palavra "morreste-me" tem uma intensidade infinita: um peso interior que fere e doi,um vazio que se instala... Morre-se também! Mas como a morte e a vida sempre andaram de mão dada, o renascimento passa pela memória,pelas palavras, pela poesia...