10 de agosto de 2009

BROTAS, a terra do meu bisavô André Alves Salgado














Desde pequena que ouvia contar histórias sobre o meu bisavô André, pai da minha avó paterna, não tendo conhecido nenhum dos dois por já terem falecido.

Eram ambos naturais das Brotas, tendo o meu bisavô ido para Lavre, na qualidade de viúvo com os filhos pequenos, entre 1920 e 1930 com a finalidade de aí cultivar terras que se arrendavam e vendiam.
O meu pai falava dele como dum ídolo, homem corpulento e de palavra, mais valente e corajoso de que qualquer outro da zona, respeitado e temido... Um "self made man" a quem o pai endinheirado terá recusado a perfilhação, vindo a procurá-lo em adulto porque os filhos não tinham juízo suficiente para tomar conta das terras. Terras que, orgulhosamente, recusou, seguindo o seu caminho...
Já há alguns anos foi conhecer as Brotas e andei à procura dessas minhas raízes... Descobri que o meu bisavô nasceu quando a mãe Filipa tinha 40 anos e era viúva, e ele ficou com o apelido do seu avô materno "Alves Salgado", proprietário morador no lugar do Monte do Meio, freguesia das Brotas... Metade das ruas têm o nome de pessoas com o apelido Salgado.
Para almoçar ou jantar tem um restaurante muito bom " O Poço".
Visite as Olarias, o Santuário de Nossa Senhora das Brotas e conheça o seu milagre...
E muito próximo fica o Fluviário de Mora, também a não perder.
Quanto à mítica Torre das Águias, fica em propriedade privada... Os visitantes não são bem vindos...
As Brotas são hoje por vários motivos um lugar especial para mim.

4 comentários:

Ezul disse...

Espero por essa história, recriada, escrita... A torre das Águias é propriedade privada, pois é!Grande conceito, esse!...Então e os peixinhos do fluviário? Que bom que é rever os barbos e os bordalos e as bogas e as carpas do tempo em que o Almansor ainda tinha peixes e pescadores. Ai e a gastronomia do Poço, é do melhor, acompanhada por um bom tinto da Fundação. Tão bom como este vinho de Pias com que brindo à tórrida noite alentejana. Calor por calor... eh, eh, eh!
bjos
;)

mariabesuga disse...

Constrois-te (também) nas/das memórias. É do melhor que nos pode acontecer...

Das fotos, gosto particularmente dessa do cocho de cortiça pendurado por cima da bica.

Boas Férias.
Beijinhos.

Marsupilando disse...

Olá tia Zé

Eu também sou Alves e também nasci quando a minha mãe tinha 40 anos.

Eu não conheci o meu avô mas gostava muito de o ter conhecido. A mãe mostra-me fotografias e conta-me estórias dele e outras que ele contava.

Muitos beijinhos para ti.

Bichodeconta disse...

Coincidencia, os meus antepassados maternos também são de Brotas embora a minha mãe já tenha nascido na freguesia de S.Gens, perdão que devo estar a escrever mal,mas é uma das freguesias de Montemor-o-Novo.Nas brotas entre outras coisas , gosto da gastronomia..Migas. Prometido a mim própria, um destes finais de semana em que não haja provas de atletismo, iremos a Brotas.. Um abraço