Quero-te a ti, não o nome nada do que construíste
quero-te nu, como o seio de mãe te acolheu
vestirás a pele do meu corpo
traz mágoas cicatrizes mesmo o cansaço
... tudo se dilui na harmonia
vem remendando o barco subindo as dunas
qual cavalinho de pau cruzando o deserto
teu destino é a praia que se abre nas minhas pernas
na demora de cada dia que passa
o mar avança e leva de mim um grão de areia
e em ti o vazio cresce na cama onde te deitas
(inédito, 2011, maria lascas)
quero-te nu, como o seio de mãe te acolheu
vestirás a pele do meu corpo
traz mágoas cicatrizes mesmo o cansaço
... tudo se dilui na harmonia
vem remendando o barco subindo as dunas
qual cavalinho de pau cruzando o deserto
teu destino é a praia que se abre nas minhas pernas
na demora de cada dia que passa
o mar avança e leva de mim um grão de areia
e em ti o vazio cresce na cama onde te deitas
(inédito, 2011, maria lascas)
1 comentário:
Em mastro hirto, vela içada,
Bolina cerrada de rota traçada
Rumo para a baía em ti nascida
Envergar a pele de ti despida
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